"[...] Nada é mais prejudicial para o paciente do que ser compreendido sempre." (C. G. Jung)
O analista que tentar sustentar a posição de detentor do conhecimento, com diagnósticos desnecessários, interpretações apressadas, racionalismo de todo aspecto presente na relação analítica, generalizações constantes das experiências individuais e únicas, está encaminhando ao fim um processo que nem sequer iniciou, pois muito provavelmente não sobreviverá à quebra de sua imagem.
O desconhecido se impõe no processo, e se o que é oferecido é um conhecimento dado verticalmente, no momento em que não suportar mais os questionamentos impostos, percebe-se que o paciente não retorna, pois não encontra suporte para a dúvida.
São algumas das reflexões desse sábado que, mesmo em uma manhã que surgiu com temperatura negativa, nos aquecemos em reflexões, provocações, indagações. Seminário sobre o texto Estudos de Casos Paradigmáticos, das versões mais recentes da CW de Jung, traduzido e disponibilizado pelo psicólogo Armando de Oliveira e Silva exclusivamente para esse evento na Clínica Archés, em Curitiba.